Paz e justiça

A paz é um valor inegociável para um cristão. Mas existe paz de verdade sem justiça? Talvez exista quando o tempo enterra todas as diferenças com seu humor implacável. Quando a entropia apaga a memória dos homens. Fora isso, a paz real exige justiça. Exige reconhecimento, exige conversa, troca, desculpas, castigos. Exige reparação.

Muito pouco vale a opinião de um homem comum, mas ninguém é, de fato, um homem, sem ter uma opinião.

Quero deixar registrado aqui, enquanto esta página existir, que sofri e chorei pelas crianças, homens e mulheres da Palestina, mortos pela sede de sangue israelense. Minha fé cristã não me permite saber o que acontece naquele pedaço de terra e ainda assim dormir em paz.

Quero deixar registrado que Israel é um Estado, não uma religião. Um Estado criminoso. Seus líderes deveriam ser julgados e condenados pelos crimes que cometem desde a invasão de 1948.

A paz não tem lado. A justiça tem. E eu sei de que lado está a justiça.

Sobre a intransigência e a inteligência

Metamorfose ambulante, disse Raul. É próprio aos sábios mudar de opinião, disse a Chiquinha (aos jovens: assistam Chaves). Ingenuidade é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes — atribuído a Einstein. A única constante é a mudança, disse Heráclito.

E ainda assim, você permanece intransigente. Não resta alternativa senão pensar que, nessa intransigência, há método, propósito. Aos sábios é comum a dúvida, o contraditório, a consciência da ilusão de certeza — Sócrates é inesquecível aqui. E, mesmo assim, você permanece intransigente.

Seria falta de experiência? Sabemos que não. Medo? Talvez. Mas sei da tua coragem e orgulho. Duvidar da tua inteligência seria ridículo. Restam poucas explicações: teatro, manipulação, tentativa de controle, vergonha — o medo de falhar, mesmo que por falhas alheias.

Nessa régua de moral, mal sobra espaço para tua paz. Será que isso é inteligente? Inteligente de verdade?

Hubris or Wisdom?

How do we differentiate one from the other? That’s no simple task. But we aren’t discussing simple matters, are we? -_-‘

Firstly, we could consider the intent. What is the purpose behind the discourse or behavior? Is it constructive and selfless, or divisive and selfish? This should provide us with a clue.

Taking it a step further involves analyzing the presentation of the discourse. Is it calm and objective, or aggressive and unclear? Additional details here.

One might argue that the author is pretending or outright lying. This introduces another dimension to consider: how trustworthy are they?

Oh, I almost forgot: context is crucial. What is happening around the author; are they scared? Sometimes, what seems like arrogance is merely a defensive maneuver. Unlike hubris, wisdom is never just a facade.